O Fracasso é de Quem Desiste

Apreciar a vida
Julia labrador com duas das minhas queridas irmãs em um encontro só para nós

Hoje venho falar-vos sobre os objetivos e sonhos que junto da devida programação e ação, mantém a mente ocupada e afastam doenças como a depressão, já que desta forma não tem uma porta por onde entrar.

Ter sucesso na vida não é para todos, aquelas pessoas que tem sempre presente o seu sonho e as suas metas e ainda poem em prática a ação diária para se aproximar dela conseguem mais tarde ou mais cedo ter sucesso.

Infelizmente há pessoas que não estão dispostas a pagar o preço de todos os dias serem constantes e não se distraírem pelo caminho.

 Há muitas pessoas que ainda preferem dar desculpas do que lutar pelos seus objetivos e acabam por, ao verem alguém que atingiu o sucesso, dizerem coisas como “teve sorte”, “a vida para ele foi mais fácil” em vez de pensarem em todo o esforço que teve de haver para o chegar ao sucesso, foram muitos dias a abdicar daquilo que lhe apetecia fazer ou apenas a abdicar de não fazer nada, mas o certo é que os resultados chegam e depois quem não lutou por isso sente inveja porque só vê o final da história e não percebe tudo o que aconteceu ao longo dela.

Muitas vezes estas pessoas são as mesmas que confundem o facto de não termos ainda atingido os objetivos com o fracasso.

Quando ainda não atingimos os nossos objetivos, mas continuamos a lutar por eles então não somos fracassados, porque o fracasso só existe quando deixamos de lutar pelo que queremos e desistimos dos nossos sonhos. Até esse momento, não somos fracassados, somos pessoas de êxito que ainda não alcançaram o que desejam.

Sintomas de que estás a precisar repensar na tua vida:

– Sensação de cansaço ao acordar;

– Falta de animo durante o dia;

– Pouca vontade de sorrir;

– Tristeza;

– Apatia;

 

– Vitimização;

– Drama por pequenas dificuldades;

– Dor de costas;

– Sensação de solidão;

– Chorar sem motivo;

– Aperto no peito.

Estas são algumas (não todas)  sensações que temos diariamente quando estamos perdidos, sei-o bem porque já me senti assim num grande período da minha vida. As pessoas que como eu se sentem assim vão ao médico e voltam carregadas de antidepressivos e na grande maioria das vezes acabam pior do que quando lá chegaram.

Eu passei por este processo, sentia um grande vazio dentro de mim, sentia que já não era mais a pessoa que sempre fui, sentia-me perdida, incompreendida, magoada, triste e sozinha e chorava desconsoladamente dias e dias sem saber ao certo o que me fazia chorar.

Foram muitos dias nos quais só conseguia pensar o pior de mim e do mundo à minha volta e a verdade é que o mundo era mesmo isso tudo que eu via e eu também era, digo isto porque, a mente só te permite ver aquilo que tu queres ver, ela não vai contrariar-te, pelo contrário vai apoiar aquilo que tu pensas, a vida dá-te aquilo em que tu acreditas.

Depois de muita leitura e muita introspeção, tentando perceber qual era o meu problema e sabendo que queria sair daquela situação o mais rápido possível, descobri o caminho para espantar a apatia. Descobri o que me fazia feliz e diariamente metia em prática aquilo que me poderia aproximar do meu objetivo. Não digo que seja fácil, mas a verdade é que é o único caminho que há, curiosamente é também o único caminho para o sucesso.

Peguei num diário e escrevi aquilo que para mim era mais importante na minha vida, junto das pequenas coisas que me faziam feliz, escrevi ainda aquilo que me fazia ter saudades de mim mesma de quem eu já tinha sido e não era mais. Foi um processo demorado, divaguei pela minha vida, como se estivesse a ver um filme para ver quais eram as coisas que me faziam sentir feliz a longo prazo, para assim poder perceber quem era e qual era o meu propósito na vida.

Descobri através deste processo que adoro aprender e também que gosto de conseguir novos desafios, a realização na parte profissional era um ponto importante para mim, já que isto fazia parte de quem eu fui e já não era, vi-me a dar conferencias, a ajudar pessoas a empreender no mesmo negócio que eu, vi-me a dar de mim aos outros e consegui sentir-me feliz tal como me sentia quando trabalhava de forma ativa, vi-me ainda a criar eventos e desenhar projetos de superação com mulheres que como eu querem uma vida cheia de emoções.

Depois deste processo de introspeção tive de tomar decisões e fazer aquilo que sabia que era correto, os passos que dei foram simples, mas eficazes (não se aplica a todas as pessoas, são passos que me fizeram sentir melhor, cada um tem os seus):

-Compromissos diários;

-Sentir-me grata;

-Controlar os meus sentimentos;

-Cuidar e desfrutar da minha família;

-Beber 2,5l de água ao dia;

-Comer saudável (sim às vezes falho, mas volto a recomeçar);

-Tomar suplementos;

-Fazer exercício físico;

-Meditar;

-Ser livre (escolher quando quero trabalhar);

-Utilizar agenda de trabalho;

-Conhecer pessoas;

-Ajudar a pessoas a conseguir as suas metas;

-Ler;

-Manter tudo à minha volta limpo e organizado;

-Cuidar da minha imagem;

-Praticar um hobby por semana;

-Cuidar o jardim.